Saturday, February 10, 2007

um nascimento é sempre bonito...

Ele não voa... paira... ele não bate... moi o juízo. Ele não tem visão raio x... tem hipermetropia. Ele não tem graça. Ele não tem estilo... Ele não tem sentido de justiça... Ele é... MASCARILHA PÚRPURA...
Calma, cidade de Lisboa (menos Telheiras e bairro da Encarnação), existe um novo super-herói capaz das maiores parvoeiras para tornar o seu dia mais difícil. O comum cidadão de Lisboa (menos das áreas não abrangidas) pode dormir a noite descansado, porque o seu dia está assegurado e protegido pelo novo defensor da cidade (apenas nas áreas disponíveis no momento). Com as suas vibro-luvas feitas do mais puro poliester (90% pol. Lavável a 30º, não usar lexívia e não centrifugar), os seus botins biónicos (eram do pai de um amigo que ainda hoje não sabe das botas "eram do meu casamento, ainda agora estavam aqui, porra!"), a sua capa esvoaçante (prende-se com um colchete, daqueles dos soutiens, tramados de abrir com uma mão só, é preciso pedir desculpa e virar a gaja para o abrir), os calções de lycra da mãe e os collants negros do pai (é mesmo assim, não está trocado) e ainda a sweat-shirt do pai (já desbotada, era dos treinos, cheira que é um pavor)... e ainda... uma máscara púrpura para encobrir a identidade (e para o tirar de vez do armário) e uma faixa da mesma cor à cintura (sobrou tecido da máscara)... Mascarilha Púrpura chegou. Mais brevemente...[ler muito rápido] (no caso de persistência dos sintomas consulte o seu médico ou farmacêutico, o rato roeu a rolha da garrafa do rei da Rússia, mais belas que as belas de belas, são só as belas mães das suas filhas belas de belas, da minha varanda à tua vai uma curta distância, tem cuidado não escorregues na casca da melância).

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